Entender como funciona a atuação dos mais diversos meios profissionais dentro de uma lógica geracional é um elemento importante para ser debatido. Deste modo, pensando na área da saúde e nas suas transformações, é válido entender como atender bem os pacientes da geração Z.
O choque entre gerações sempre foi um tema bastante abordado dentro da antropologia, o estudo das ciências humanas e, também, no mundo empresarial como um todo, uma vez que ele fundamenta uma série de perspectivas interessantes.
As particularidades que cada geração carrega traz uma visão específica a respeito de cada tipo de abordagem possível dentro de uma lógica de mercado. E, deve-se entender que o comportamento não é um fator inerente da idade, mas, sim, da geração e dos contextos de educação que cada uma das gerações passaram.
A abordagem de um médico que faz um exame de ressonância com uma pessoa mais velha, certamente, terá uma característica diferente de quando for com um jovem, e essa adaptação de linguagem tem muito a ver com essa perspectiva e precisa ser considerada dentro das mais diversas instâncias. E, ao saber especificar a sua comunicação, ela pode gerar uma credibilidade importante dentro do contexto de atuação.
Além disso, dentro de uma perspectiva contemporânea, há uma série de hábitos de consumo de mídia e de redes sociais que vão ganhando destaque nesse universo.
Cada geração possui uma penetração diferente nos mais diversos tipos de mídias disponíveis nesse mundo. Isso denota, inclusive, os tipos de formatos mais adequados para cada tipo de geração específica.
Gerações: um panorama geral
Para entendermos como agem as diferenças geracionais, primeiramente deve-se entender quais são as gerações que nos referimos atualmente:
- Baby boomers;
- Geração X;
- Geração Y;
- Geração Z;
- Geração Alpha.
Essas são todas as gerações que foram ranqueadas dentro de uma lógica pós-moderna e precisam ser explicadas.
Baby boomers
Essa geração é conhecida, também, como os primeiros jovens, uma vez que eles passaram a participar do mundo pop de forma bastante ampla.
Nascidos no pós-guerra, essa é uma geração que tem de 60 a 80 anos nos dias de hoje e carregam alguns valores desse período.
Geração X
A geração X já cresceu em um mundo rodeado pela guerra fria e teve alguns acessos à cultura pop de forma bastante ampla.
Eles estão inseridos em um contexto de segmentação de grupos mais apurada, o que deu ao mercado algumas possibilidades importantes.
Geração Y
Essa é uma geração que viveu a sua infância em uma era permanentemente analógica, mas logo foi acometida pelas tecnologias digitais.
Há, nesse caso, uma noção de juventude ainda muito latente, embora haja uma memória clara entre dois mundos diferentes.
Geração Z
A geração Z é mais engajada e está condicionada dentro do ambiente digital de forma bastante ampla.
Os que viveram a transição do mundo analógico para essa nova perspectiva, em grande medida, eram muito novos para lembrar.
Há, nesse caso, um aceno muito grande para causas sociais e outros aspectos importantes de valores.
Geração alpha
Essa, de fato, é uma geração ainda muito jovem, mas que nasceu inserida de forma completa no mundo digital.
Ela ainda tem mostrado suas características, mas o fato é que há uma dinâmica geracional completamente nova.
A geração Z e a saúde
Essa é uma geração que tem algumas características importantes. Como visto anteriormente, ela já tem uma inserção digital muito mais latente e, com isso, algumas novas perspectivas.
Seu estilo de consumo e de relacionamento é dinâmico, suscitando alguns debates a respeito de diversos tipos de conteúdos.
Se ela tiver uma necessidade de comprar qualquer necessidade, ela não pensará duas vezes em fazer isso de forma digital. Além disso, há alguns elementos importantes nesse meio que são a sua relação com a saúde e o fluxo informativo: se ela tiver a necessidade de procurar um profissional de saúde, também fará isso através da Internet.
É certo que foi ela que proporcionou algumas das maiores expectativas dentro de uma lógica de vacinação da Covid-19.
No entanto, há uma preocupação bastante latente dentro de suas dinâmicas em relação à saúde mental e a alimentação consciente.
Seja por elementos políticos ou por conteúdos saudáveis, o vegetarianismo e o veganismo tem se tornado uma prática comum dentro dessas instâncias.
Além disso, há um crescimento vertiginoso a respeito de jovens que fazem terapia e consolidam uma dinâmica de saúde mental.
Como tratar os pacientes mais jovens?
É certo que as prerrogativas médicas são elementos que se sustentam independente das gerações.
No entanto, é essencial entender que as abordagens precisam ser diferentes e, por vezes, é isso que vai definir um bom atendimento ou não.
Ter boas práticas
É preciso entender que essa é uma geração mais sensível às causas sociais e, por isso mesmo, é necessário firmar esse compromisso, também.
Seja através de uma clínica que preza pela diversidade ou uma linguagem acessível, esses elementos são centrais.
Investir em dinamismo
Essa é uma geração dinâmica que se insere no mercado digital de forma bastante ampla e, por vezes, carece de uma atenção nesse meio.
Nesse caso, apostar em consultas digitais pode ser uma forma de abarcar essas novas demandas.
Investir em pesquisa
Hoje em dia, por conta das demandas digitais, a pesquisa passou a ser um elemento central para as novas gerações.
Disponibilizar um questionário para eles informarem a respeito de algumas melhorias pode ser um fator elementar.
Com isso, o dinamismo solicitado pode ganhar alguns desdobramentos importantes dentro desse meio.
Considerações finais
É certo que o conflito geracional é um aspecto bastante latente dentro do mundo contemporâneo e, por isso mesmo, é preciso considerá-lo.
Entender a respeito de quais são essas manifestações é um fator essencial que precisa ser considerado.
Desta forma, as conexões novas que a geração Z tem tido com o ambiente da saúde é um elemento para ser observado. Por isso, essas compreensões podem garantir que algumas incursões importantes sejam feitas.